Ciclo Cardíaco
Os impulsos elétricos são causados pelo músculo cárdico (miocárdio) e estes estimulam a contração do coração.
O sinal elétrico começa no nódulo sino auricular (SA) que se localiza na parte superior da aurícula direita. Quando o nódulo gera o impulso elétrico as aurículas contraem.
O impulso para o nódulo auriculoventricular (AV), daqui para as fibras musculares dos ventrículos e dá-se a sua contração.
Os nódulos enviam os impulsos elétricos a uma determinada velocidade. A frequência cardíaca poderá variar alguns segundos dependendo do estado de espírito da pessoa.
O ciclo cardíaco envolve 3 fases distintas: sístole auricular, sístole ventricular e diástole geral. A sístole é quando se dá a contração das cavidades e a diástole é o período de relaxamento das cavidades.
As aurículas acumulam o sangue (diástole geral – 0,4s) e o nódulo envia o sinal elétrico que estimula a contração das aurículas (sístole auricular – 0,1s), o sangue passa para os ventrículos, que se encontram em repouso, os sinais elétricos propagam-se para os ventrículos, as válvulas tricúspide e bicúspide fecham e os ventrículos contraem (sístole ventricular – 0,3s) abrindo-se as válvulas semilunares. Em média, num minuto ocorrem 80 pulsações.
Electrocardiograma: os sinais eléctricos passam para os tecidos mais próximos do coração e chegam à nossa pele. Ao se colocarem eléctrodos no peito podem registar-se as variações de ondas eléctricas emitidas pelo coração. Esse registo pode ser feito numa tira de papel ou numa electrocardiograma.
Pressão arterial: é a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Pressão sistólica/máxima num adulto saudável – 120 milímetros de mercúrio; Pressão diástole/mínima num adulto saudável – 80 milímetros de mercúrio.
Pulsação: variações de pressão sanguínea na artéria durante os batimentos cardíacos.
A pressão arterial varia com a idade e com o estado de saúde. A ingestão exagerada de gorduras, espessam o sangue e depositam-se nas paredes das artérias aumentando a pressão arterial.
A pressão arterial máxima/mínima pode ser detetada através de um esfigmomanómetro.

